O
Gato de Schrödinger
«Podemos
mesmo
considerar casos muito
ridículos. Um gato
é colocado numa
câmara de
aço, juntamente com
o seguinte dispositivo
diabólico (com o
qual o gato não
pode, de modo algum,
interferir): num contador
geiger há uma
pequena quantidade de
substância
radioactiva, tão
pequena que a
probabilidade de
decaimento, durante uma
hora, é apenas de
50 por cento. Se um
átomo decair, o
contador dispara e liberta
um martelo, que parte um
pequeno frasco com
ácido
cianídrico.
Se
não tocarmos no sistema
durante uma hora,
diríamos que o gato
ainda está vivo, se
nenhum átomo decaiu. O
primeiro decaimento
atómico teria
envenenado o gato. A
função Ψ
para o sistema global deveria
expressar este facto, contendo
em si as componentes gato vivo
e gato morto (perdoem a
expressão) misturadas
ou sobrepostas em partes
iguais».
«É
típico,
destes
casos, que uma
indeterminação
originariamente restrita ao
domínio atómico,
se transforme numa
indeterminação
macroscópica, que pode
então ser resolvida
pela observação
directa. Em si, não
contém nada de
contraditório ou pouco
claro. Há uma
diferença entre uma
fotografia tremida ou
desfocada e um
instantâneo de umas
nuvens ou bancos de
nevoeiro.»
E.
Schroedinger, Naturwiss.
23 807, (1935),
translated to english in
``Quantum Theory and
Measurement'', ed J.A. Wheeler
and W.H. Zurek, Princeton Univ
Press (1983)
Desvende
este
e outros mistériios
na Capítulo 3 do
livro
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